Para quem acompanha este blog, não lerá grande novidade, pois não é a primeira vez que tento desfazer a confusão entre ANTIFEMINISMO/MACHISMO ESCLARECIDO (1) e MISOGINIA. Os misóginos são tão repugnantes quanto as feministas, pois, em essência, são iguais. Enquanto o Feminismo prega o vitimismo feminino, fazendo uma releitura distorcida e seletiva da História, sempre colocando os homens como os grandes vilões e privilegiados, temos, do outro lado, os misóginos fazendo a mesma coisa, só que invertendo os sexos.
Não aceito como argumento esse revanchismo do “Ele começou primeiro, eu só to revidando”, isso é coisa de criança. Enquanto o Feminismo (2) (é FEMINISMO mesmo, não existe “femismo”) é um grupo formado por mulheres mal resolvidas e frustradas, que tenta destruir a masculinidade e o passado de glória de nossos antepassados com mentiras e manipulações na mídia. Os misóginos são caras problemáticos, cheios de frustrações e traumas de adolescência mal resolvidos, que decidem se fechar totalmente para o mundo, principalmente para o sexo feminino. Projetam em TODAS as mulheres a imagem daquela(s) que lhe fizeram sofrer e passam a maior parte do tempo postando mensagens cheias de ódio e amargura em veículos de internet.
Ser misógino ou misândrica não é crime, contanto que não se faça apologia à violência contra outras pessoas. O grande problema é quando começam a surgir mensagens carregadas de ódio, incentivando outras pessoas ao ódio e à violência contra estes grupos. A misandria das feministas é tão forte quanto a misoginia pregada por extremistas da internet, porém, a primeira é mais bem vista socialmente, baseada em argumentos estúpidos como “É o grito de revolta do oprimido contra aquele que o oprimiu por séculos.”. Valeria Solanas, uma feminista reconhecida no mundo inteiro por outras feministas, escreveu um livro onde pregava ódio e violência aos homens. Até dissertação de mestrado tem sobre o assunto. Ninguém vê nada demais em sua obra, que pode ser considerada o Mein Kampf (3) do Feminismo.
Não bastasse combatermos as feminazis e suas mentiras, ainda temos como inimigos os malditos misóginos. Estes são mais difíceis de identificar, pois de início parecem estar do mesmo lado que nós, criticando o Feminismo e denunciando suas mentiras. Só que o misógino, na escuridão de sua ignorância e ódio desmedido, não consegue distinguir quem é seu inimigo ou aliado e sai atirando em todos. Primeiro, não sabe direito o que é Feminismo, achando que basta ser mulher para ser feminista. Ataca todas as mulheres, sem distinção. Expulsam mulheres de suas comunidades, feministas ou não. Depois começam a perseguir todos aqueles que começam a discordar de seus métodos. Estes passam a ser chamados de “bichas desonradas”, “matrixianos”, “manginas”, “traidores” e são perseguidos pelos misóginos. Depois começam a criticar todos os homens que têm vida social, como sair com a namorada e ter amizade com outras pessoas, incluindo mulheres. O nível final é quando o misógino se junta a outros misóginos numa comunidade bem fechada, cujo único objetivo é denegrir todos aqueles que eles odeiam: mulheres, homens comuns, não-misóginos, todo o resto da Humanidade.
O alvo do movimento antifeminista é a ideologia feminista. Atacamos idéias, e não pessoas. Existem homens e mulheres no feminismo. A nossa guerra é ideológica, baseada na exposição de evidências, pesquisas e produção de trabalhos acadêmicos. Estes misóginos extremistas odeiam mulheres, as odeiam apenas por nascerem mulheres. Acreditam que existe uma irmandade secreta, onde todas as mulheres tramam contra todos os homens e tudo o que fazem é bem consciente. Como eu disse, são muito parecidos com as feministas. Mesmo sem querer, acabam favorecendo o movimento feminista, ao incentivar todos os homens a boicotarem as mulheres, a tratarem-nas como lixo, objeto sexual. Um bom modo de destruir a família, os valores de boa convivência e respeito entre os sexos. Misóginos queimam o filme de GENTE SÉRIA, que tenta mostrar à Sociedade o que é o Feminismo, mas que acaba sendo injustamente incluída no mesmo grupo de psicóticos que só sabem tumultuar as comunidades e blogs com abobrinhas.
Sujeitos como Marc Lèpine e o atirador de Realengo, Wellington Oliveira, são vistos como heróis pelos misóginos. Estes dois psicopatas não eram antifeministas, apesar de Lèpine ter dito que queria matar feministas (provavelmente, ele não sabia o que era Feminismo), seu ódio era dirigido a todas as mulheres. Wellington escolheu meninas para matar, pois era um misógino. Ambos tiveram problemas com mulheres mal resolvidos que virou uma obsessão por “vingança”. Não é culpa do “machismo”, pois ao macho cabe cuidar e proteger a fêmea e não destruí-la. Isso é antinatural, portanto, anormal e doentio.
Para uma luta séria como a nossa, qualquer tipo de violência que se pratique contra uma feminista ou ativista gay é visto como um golpe para nós, uma derrota. A História é marcada de fatos, mostrando que matar adversários só fortalece a causa. Mesmo que eu odeie certas pessoas, não desejo que morram, principalmente assassinadas. A morte fortalece o grupo e somente imbecis vibram com isso. A cada gay agredido que aparece na mídia é um ponto ao movimento que tenta implantar a absurda Lei Anti Homofobia. A cada feminista que é agredida, é um ponto para a causa das feminazis, que “confirma” o coitadismo delas. Da mesma maneira, não vejo com tão maus olhos os ataques ensandecidos de feminazis àqueles que somente usam as palavras para combater seu movimentinho falacioso e oportunista. Todas as vezes que um “troll” (4) é expulso de uma comunidade feminista, prova que elas não têm argumentos consistentes o suficiente para debater e preferem usar de arbitrariedade, contrariando seus argumentos politicamente corretos sobre liberdade de expressão.
Fica meu apelo a todos aqueles que se dizem antifeministas e defensores de uma sociedade sadia, de união e respeito entre os sexos, para que não pratiquemos a violência contra nossos inimigos e que nem sejamos coniventes com atos de selvageria. Quando se parte para a violência, se perde a razão. Não é agredindo aqueles que pensam diferentes de nós que nossas idéias serão aceitas.
Notas:
1 – Basicamente, antifeminismo é a oposição ao movimento feminista, portanto, um posicionamento ideológico. Machismo, no entanto, é tido como o conjunto de comportamentos que caracterizam o macho da espécie humana. Tanto antifeminismo e machismo podem ter outros significados, onde se tornam sinônimos. Por exemplo, a palavra machismo pode significar oposição ao feminismo; a não aceitação da idéia de que homens e mulheres são iguais e que suas diferenças biológicas sejam irrelevantes para a construção de papéis sociais. Na prática, o homem que se opõe à ideologia feminista é também um machista, esclarecido ou não. Mais explicações sobre o machismo esclarecido, aqui.
2 – O Feminismo é um movimento misândrico. Enquanto misoginia é a aversão às mulheres e a crença da superioridade masculina sobre a feminina, a misandria é a aversão aos homens e a crença de que mulheres são superiores.
3 – Livro escrito por Adolf Hitler, cujos direitos autorais pertencem ao governo da Baviera, Alemanha, que não libera os direitos autorais para ninguém publicar. Entrará no domínio público em 2015.
4 – “Troll” é uma gíria para designar aquele que entra nas comunidades para tumultuar, fazer bagunça. Para as feministas da F & F, qualquer um que OUSE contestar qualquer Dogma feminista é visto como troll. Não se pode falar nada que contrarie a moderação, que logo o membro é tido como troll e banido sem dó nem piedade. Apesar de falarem tanto que Feminismo não é contra os homens, que só querem direitos iguais, é evidente que os homens desta comunidade são tratados com extrema desconfiança e hostilidade. Nem preciso dizer que o fato de ser homem pesa bastante na hora de expulsar da comunidade, sempre tido como troll, que entra pra arrumar confusão. Sou testemunha de muitos temas levantados com toda a educação possível por determinados membros, que até se diziam feministas. Não adiantava, era homem e criticou algum Dogma, então fogueira nele.
O fato é que nossa nação tem um perfil de poucos leitores, baixa escolaridade, apesar da riqueza cultural. Acrescenta-se a isto a destruição de valores e de algumas instituições que poderiam ajudar a aprumar o ser humano: escola, igreja, casamento, família, etc.
ResponderExcluirQuando se falta parâmetros, referências, os quais o ser humano não vive sem eles, a coisa desanda. Muitos já possuo anomalias, são desviados e bastam apenas um estopim. No Brasil ainda temos o grave erro de polarizar questões que nunca são bem esclarecidas. As massas V porque não há outra forma de informação mais menos tendenciosa.
Vejo em muitos sites e blogs termos como misoginia, misandria, psicopatia, machismo, feminismo, et serem usados de forma tão erradas e mal empregadas que foram banalizados, daqui a pouco não surtem mais efeito algum e apenas serão palavrões.
Ligar fatos, interpretar, estudar, pensar poucos o fazem, Poucos estão interessados na busca da verdade. Preferem pegar carona em ideias pré-concebidas que é bem mais fácil. Todo extremo, todo excesso sempre foi e será prejudicial ao ser humano e a história comprova isto.
Tudo o que você coloca deve ser fortalecido por mais pessoas, pois não se pode admitir que uma luta já comece deturpada e recheada de mal entendidos.
Vejo também que muitos mencionam o caso e Realengo. É preciso qu se esclareça algumas coisas: Primeiro que o Brasil está inserido numa realidade globalizada, não esperemos que globalizemos apenas o que é bom, crimes e suas diversas modalidades também serão globalizados. Segundo, nosso país é muito novo e não sabe lidar (ou não quer, ou não pretende) com fatos como o de Realengo. E último, o rapaz era um doente mental em potencial, isto ninguém tem dúvida, e foi abandonado pelo Estado, o mesmo Estado que garante em lei que todos deverão ter o amparo da lei e ajuda diante de casos como o dele. Mas ao invés dito a mídia prefere tratar os doente mentais como bandidos o que faz aumentar ainda mais o sofrimento do envolvidos e incentivar mais atrocidades como estas. Todos os especialistas que ouvi e li foram unânimes em afirmar que o rapaz era um doente e que qualquer coisa serviria para ele concretizar o que fez.
Insistir no com contrário ou e omitir em discutir certas questões por receio de que alguém vá associar ao que ocorreu em Realengo é apenas contribuir para a realidade piore ainda mais.
Muito oportuno o seu esclarecimento e que fique claro para muitos.
Olá Lobo, como sempre boas análises. Eu penso que o caso do Realengo, mais do que misoginia seria preciso para explicar o ocorrido, havia mais meninas entre as vítimas do que meninos, se isso foi proposital não ficou claro, mas nada que se sobrepunha aoo fato de que o assassino era um doente mental, e que o que pode te agravado isso era o fato de sofrer bullyng na escola, no caso de Marc Lépine talvez seja algo semelhante, embora neste último caso ele tenha se usado de um pretexto para justificar seu ato. Fora isso, é claro que devemos nos ater a separar as coisas, combater com legitimidade aquilo que nos prejudica sem cair mos mesmos erros dos adversários.
ResponderExcluirEu também penso a respeito dessa forma com relação aos misóginos. Eles não podem falar de feministas recalcadas e horrorosas, porque, no fundo, eles tb são a escória da sociedade que se revoltou com a mesma, ao invés de buscar alternativas.
ResponderExcluirExcelente postagem, Lobo.
Muito bom Lobo.A nossa causa precisa de argumentos.Não de ódio e psicopatia.Com argumentos sólidos,vamos conquistar mais adeptos.Mas se colocarmos pessoas que disseminam o ódio ou permitirmos esse tipo de coisa,só teremos a perder mesmo.Parabéns pelo post.
ResponderExcluirHahahahaha, esse artigo me lembrou de um engenheiro.
ResponderExcluirÓtimo post, como sempre.
FODA-SE..... MULHER É NA COZINHA OU TRANSANDO.. NAO VEJO OUTRA UTILIZADE PARA ESSE SER FUTIL
ResponderExcluirCara eu não li seu post todo, pq já ta tarde e eu li 28370283 de coisas hj. bom só quero comentar 2 pontos q eu li ;
ResponderExcluir1:.'Enquanto o Feminismo prega o vitimismo feminino, fazendo uma releitura distorcida e seletiva da História, sempre colocando os homens como os grandes vilões e privilegiados,'
BOM eu pelo menos não prego o vitimismo apenas estudando história eu vi o quão oprimidas são as mulheres, mas a psicologia, a antropologia e afins revelam o pq desse aspecto opressor do homem em relação a mulher. entre eles - falta de entendimento - o q com o avanço da ciencia se espera avançar tb na mentalidade e maturidade da humanidade.
infelizmente o Brasil é hoje um dos países atrasados c uma mentalidade que recrimina a mulher e à coloca em situação de objeto. alguns países como o canadá (com um IDH alto ) têm uma perspectiva melhor sobre isso.
2:. 'é um grupo formado por mulheres mal resolvidas e frustradas, que tenta destruir a masculinidade e o passado de glória de nossos antepassados com mentiras e manipulações na mídia.'
Bom na verdade não querendo tirar o seu ponto de vista....mas glória? ah vá! haha a sociedade patriarcal pode não ser vilã mas tão pouco é heróica! isso é apenas uma visão GRECO ROMANA DIGO ocidental desse processo de falso progresso ao qual nos encontramos hj. Eu sou totalmente a favor da causa feminista, tenho namorado de 5 anos, não sou mal resolvida nem tão pouco frustrada em relação a minha vida, na verdade eu agradeço por hoje poder escolher o meu destido, coisa de séculos atrás não ter sido assim! beijos a todos, e façam como o et bilu - busquem conhecimento! vou até divulgar aqui o livro backlash da jornalista Susan Faludi, tem em arquivo pdf por ai.. conheca tb o povo MUSUO eh um otimo exemplo de como as sociedades matriarcais sao beneficas, hj ameacadas pela nossa `linda` cultura ocidental e a globalizacao, bom essas mulheres nao precisam ser protegidas ja q la a sociedade eh bem mais pacifica do que a nossa consolidada atraves de guerras , se quizer saber mais sobre isso indico outro otimo livro mulhere, historia e psicanalise da eliane travassos, nao estou postando na minha conta ja que o site nao eh tao democratico para deixar aberto a quem nao bloga ou nao lembra a conta google como eu hahaha, abracos e fiquem em PAZ!
oh pra facilitar tem um site que eu achei aqui q fala dessa comunidade q eu especifiquei no comentario
ResponderExcluirhttp://saberdesi.blogspot.com/2008/10/musuo-uma-terra-sem-violncia.html
o/
JR72,
ResponderExcluirQuando você diz "eu não sou isso, eu não sou aquilo" em nada vai mudar o conceito que temos do feminismo.
Toda regra tem sua eceção, isso eu sei há séculos. Citar uma ou outra comunidade matriarcal em nada vai desmerecer o sucesso do patriarcado. Se hoje você está aí, sentadinha em frente de um computador e toda indignada com esse "machismo opressor" é graças aos "machões" que você e suas amigas tanto repudiam. Homens que deram a vida para proteger suas famílias, homens que trabalharam duro e nas piores condições.
Não me tome por ignorante apenas por não concordar com a sua ideologia. Acha que eu não sei o que é sociologia, antropolgia, sendo eu estudante de ciências sociais? Conheço mais trabalhos feministas do que muita feministas. Li boa parte do backlash, só não terminei por falta de tempo.
Quanto mais leio sobre feminismo, mais conheço suas obras, mas tenho firmeza de minhas convicções. Não consigo ver essa "opressão" toda que dizem por aí. Não a opressão dos homens contra as mulheres, como se a vida do macho fosse um mar de rosas.
O mundo nunca foi justo, mas quere colocar um sexo como eterna vítima e o outro como eterno opressor não funciona, essa histpória já cola mais há tempos.
Dizem que o matriarcado é reponsável pela paz, mas a verdade é que o matriarcado só existe quando existe paz. A paz não é consequência de uma sociedade chefiada por mulheres, mas a causa.
ResponderExcluirQuando povos estrangeiros aparecem e atacam, a tribo deve se defender. São nessas horas que os homens devem agir e proteger suas mulheres e crias. Quando os homens assumem a defesa do grupo, eles acabam assumindo a liderança de todo o grupo e as mulheres aceitam ficar sob sua "submissão" em troca de proteção.
Foi desta maneira que o patriarcado sobsistiu por milênios. Foi através deste tipo de "contrato social" entre homens e mulheres. A mulher "vendia" parte de sua liberdade em troca da proteção masculina. Era um bom negócio para ambos, mas não sem custo para os dois lados. Se a mulher estava sob o poder de um homem, este tinha por obrigação protegê-la, mesmo a ponto de perder sua própria vida.